quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Aspectos Historicos da Angola

Na sequência do derrube da ditadura em Portugal (25 de Abril de 1974), abriram-se perspectivas imediatas para a independência de Angola. O novo governo revolucionário português abriu negociações com os três principais movimentos de libertação (MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola, FNLA – Frente Nacional de Libertação de Angola e UNITA – União Nacional para a Independência Total de Angola), o período de transição e o processo de implantação de um regime democrático em Angola (Acordos de Alvor, Janeiro de 1975).
A independência de Angola não foi o início da paz, mas o início de uma nova guerra aberta. Muito antes do Dia da Independência, a
11 de Novembro de 1975, já os três três grupos nacionalistas que tinham combatido o colonialismo português lutavam entre si pelo controlo do país, e em particular da capital, Luanda
. Cada um deles era na altura apoiado por potências estrangeiras, dando ao conflito uma dimensão internacional.
A
União Soviética e principalmente Cuba apoiavam o MPLA, que controlava a cidade de Luanda e algumas outras regiões da costa, nomeadamente o Lobito e Benguela. Os cubanos não tardaram a desembarcar em Angola (5 de Outubro de 1975). A África do Sul apoiava a UNITA e invadiu Angola (9 de Agosto de 1975). O Zaire, que apoiava a FNLA, invadiu também este país, em Julho de 1975. A FNLA contava também com o apoio da China, mercenários
portugueses e ingleses mas também com o apoio da África do Sul.
Os
EUA, que apoiaram inicialmente apenas a FNLA, não tardaram a ajudar também a UNITA. Neste caso, o apoio manteve-se até 1993
. A sua estratégia foi durante muito tempo dividir Angola.
Em Outubro de 1975, o transporte aéreo de quantidades enormes de armas e soldados cubanos, organizado pelos soviéticos, mudou a situação, favorecendo o MPLA. As tropas sul-africanas e zairenses retiraram-se e o MPLA conseguiu formar um governo socialista uni-partidário.
O
Brasil rapidamente estabeleceu relações diplomáticas com a nova República que se instalara. Fez isso antes mesmo de qualquer país do bloco comunista. Nenhum país ocidental ou mesmo africano seguiu o seu exemplo. A decisão de reconhecer como legítimo o governo de Agostinho Neto foi tomada pelo então presidente Ernesto Geisel ainda em 6 de Novembro
, antes da data oficial de Independência de Angola.
Já em
1976, as Nações Unidas reconheciam o governo do MPLA como o legítimo representante de Angola, o que não foi seguido nem pelos EUA, nem pela África do Sul
.
No meio do caos que Angola se havia tornado, cerca de 800 mil portugueses abandonaram este país entre
1974 e 1976
, o que agravou de forma dramática a situação económica.
A 27 Maio de
1977, um grupo do MPLA encabeçado por Nito Alves, desencadeou um golpe de Estado que ficou conhecido como Fraccionismo, terminando num banho de sangue que se prolongou por dois anos. Em Dezembro, no rescaldo do golpe, o MPLA realizou o seu 1º Congresso, onde se proclamou como sendo um partido Marxista-Leninista, adoptando o nome de MPLA-Partido do Trabalho.

Aspectos Culturais da Suiça



Português é a única língua oficial de Angola. Para além de numerosos dialectos, Angola possui mais de vinte línguas nacionais. A língua com mais falantes em Angola, depois do português, é o umbundo, falado na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. É língua materna de 26% dos angolano. O quimbundo (ou kimbundu) é a terceira língua nacional mais falada (20%), com incidência particular na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza-Sul. É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo reino dos N'gola. Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa. O quicongo (ou kikongo) falado no norte, (Uíge e Zaire) tem diversos dialectos. Era a língua do antigo Reino do Congo. Ainda nesta região, na província de Cabinda, fala-se o fiote ou ibinda. O chocué (ou tchokwe) é a língua do leste, por excelência. Têm-se sobreposto a outras da zona leste e é, sem dúvida, a que teve maior expansão pelo território da actual Angola. Desde a Lunda Norte ao Cuando Cubango. Cuanhama (kwanyama ou oxikwnyama), nhaneca (ou nyaneca) e mbunda são outras línguas de origem bantu faladas em Angola. No sul de Angola são ainda faladas outras línguas do grupo khoisan, faladas pelos san, também chamados bosquímanos.
Embora as
línguas nacionais sejam as línguas maternas da maioria da população, o português é a primeira língua de 30% da população angolana[carece de fontes?] — proporção que se apresenta muito superior na capital do país—, enquanto 60% dos angolanos afirmam usá-la como primeira ou segunda língua[carece de fontes
?].

Dança
Em Angola, a dança distingue diversos géneros, significados, formas e contextos, equilibrando a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual e mesmo de intervenção social. Não se restringindo ao âmbito tradicional e popular, manifesta-se igualmente através de linguagens académicas e contemporâneas. A presença constante da dança no quotidiano, é produto de um contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada), esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes celebrações sociais (Os jovens são os que mais se envolvem), onde a dança se revela determinante enquanto factor de integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.
Depois de vários séculos de colonização portuguesa, Angola acabou por também sofrer misturas com outras culturas actualmente presentes no
Brasil, Moçambique e Cabo Verde. Com isto, Angola hoje destaca-se pelos mais diversos estilos musicais, tendo como principais: o Semba, o Kuduro e a Kizomba.

Aspectos Historicos da Suiça

Desde 1848, a Confederação Suíça tem sido um estado federal de cantões relativamente independentes, alguns dos quais tem permanecido confederados desde mais de sete séculos, podendo considerar-se uma das repúblicas mais antigas do mundo. No que concerne a épocas anteriores a 1291, este artigo trata de acontecimentos que sucederam no território da Suíça moderna. Desde 1291, centra se principalmente na Antiga Confederação Suíça, que em princípio consistia em três cantões (Uri, Schwyz e Unterwalden) no centro da atual Suíça, e que expandiu-se gradualmente até a formação da Suíça atual em 1815.
Independência da Suíça

A história da Suíça propriamente dita começa a
12 de Agosto de 1291, com os habitantes de Uri, Schwyz e Unterwalden a unirem-se contra os Habsburgos da Áustria, através da Bundesbrief (Carta de Aliança). A união destes três cantões era denominado Waldstätte e habitado principalmente por camponeses, servos e nobres. Este permaneceu durante muito tempo sobre a protecção do Sacro Império Romano-Germânico, até à subida dos Habsburgos ao poder.
Em
1318, os Habsburgos e Waldstätte assinaram um tratado de paz, depois da Batalha de Morgarten. Em 1332, Lucerna foi recebida como aliada. Este pequeno povoado foi estrategicamente importante, pois permitiu a navegação no Lago dos Quatro Cantões, que passou a pertencer à Confederação.
Três anos depois,
Zurique revoltou-se contra o poder dos Habsburgos, embora só aderisse à Confederação em 1351. Esta foi um dos mais importantes aliados, pois Zurique detinha uma população de 12000 habitantes, uma das maiores da região, na altura.
Em
1352, os Habsburgos declaram guerra a Zurique, e a Confederação invade Glaris e Zug. Estes pedem auxilio aos Habsburgos, mas foram ignorados, pois os Habsburgos diziam que o território seria reconquistado rapidamente. Rapidamente, Gladis e Zug aliam-se à Confederação. Estes tiveram de ser restituídos aos Habsburgos, mas Zug foi devolvida à Confederação em 1365 e Gladis em 1388.
A Confederação continuou a crescer: a cidade (mas não o cantão) de
Appenzell em 1411, São Galo em 1412, Friburgo, Solera, as cidades de Basileria e Schaffhausen em 1501 e em 1513 o Cantão de Appenzell. No entanto, a independência formal só ocorreu em 1648.
Existem ainda duas lendas sobre a independência da Suíça:
Guilherme Tell e Juramento do Rütli.

Aspectos Culturais da Suiça




Os suíços adoram atividades ao ar livre, conhecem muito bem as flores e os tipos de animais. As montanhas e os vales suíços são muito bem preservados ecologicamente e são lugares muito limpos. Os suíços não jogam lixo no chão e reciclam quase todo lixo que fazem. O barulho, um tipo de poluição que tem aumentado muito nas grandes cidades em todo o mundo, é uma preocupação dos suíços, pois em diversas cidades e vilas o nível sonoro é controlado por sonómetros estrategicamente colocados em postes e outros suportes. Normalmente esse barulho é medido por decibel (dB), onde o registo máximo que se pode registar numa cidade é de 97.5dB (medida que está sujeita a alterações). Com estas medidas a Suíça destaca-se de muitos países desenvolvidos por ser silenciosa, mas as pessoas em geral não têm medo das multas, pois não são as multas que fazem com que as pessoas façam o silencio e respeitem o espaço, mas sim da própria educação que tiveram da sua família. Estas medidas rigorosas estão longe de fazer desaparecerem as crianças gritando e brincando, as pessoas conversando, antes pelo contrário.
A bicicleta é também um dos meios de transporte mais usados no país. Quase todas as cidades possuem ciclovias e estradas feitas exclusivamente para bicicleta. O carro também é muito usado, mas a preferência nacional é o transporte público, feito por ônibus e/ou bondes para curtas distâncias e por trem para distâncias entre cidades. O trem, aliás, é o transporte mais comum em toda a Europa para ligar uma cidade a outra.
A culinária típica é baseada em queijo, chocolate e pão. Quase toda a população come salada e vegetais regularmente, tudo para uma alimentação saudável. Carne, tirando linguiça, não é muito consumida devido aos altos preços. Fondue, raclette (batata e queijo) Bratwurst (linguiça de frango com pão) são os principais alimentos típicos. Todos os produtos derivados de leite (queijo, iogurte, chocolate, sorvete...) na Suíça são muito saborosos e apreciados.
Os suíços também amam esportes. Praticam desde esportes de inverno (esqui, snowboard, etc.), esportes comuns (futebol, basquete, vôlei...) até esportes estranhos aos brasileiros (hockey, golf...). A população também é adepta de caminhadas nas montanhas e natação no verão.
Devido à grande quantidade de imigrantes no país, estrangeiros não são novidade e são tratados como qualquer pessoa. Grande parte da população é bilíngüe (alemão e francês), uma minoria é trilíngüe (alemão, francês e italiano) e muitos são poliglotas (alemão, francês, inglês, italiano, espanhol e português).
Dentro de casa a vida dos suíços é igual a de todos os países desenvolvidos. Tirar o sapato ao entrar dentro de casa, televisão assistida em família, cada um arruma seu quarto e tem suas tarefas distribuídas dentro de casa. O alto custo de vida no país proporciona muita modernidade e tecnologia até para os mais humildes, mas também impede que todos tenham funcionários domésticos. A refeição mais importante é sempre o jantar (normalmente saladas, verduras, massa ou batata).
Fiéis aos direitos humanos, dificilmente alguém irá passar necessidades na Suíça, mas também deve saber que estará sempre sendo cobrado para cumprir as obrigações do ser humano (cuidar da natureza, trabalhar, ajudar ao próximo).
Famosa pelos seus queijos, bancos, relógios e chocolates, a Suíça tem uma versão gastronômica específica em cada uma das suas regiões (ou cantões), que revelam, à mesa, marcantes influências dos países vizinhos (França, Alemanha, Áustria e Itália) Tão rica quanto desconhecida, a culinária suíça confunde-se na nossa imaginação. Seria ela mais francesa ou mais alemã? Na verdade, ela é única, sendo múltipla, inconfundível, como o país que a criou. Com influências latina (da Itália), germânica (aliás, a maior parte já que ocupa 65% da área do País) e francesa, a culinária suíça é um rico mosaico gastronômico. Alguns pratos, no entanto, são adotados em todas as regiões. Bons exemplos disso são as fondues e raclettes, incomparáveis, sobretudo no inverno. No verão, são encontradas apenas nos restaurantes específicos para turistas. A fondue é preparada de várias formas, sendo que a moitié-moitié (partes iguais dos queijos Gruyère e Vacherin) é a mais popular. A tradução literal de fondue é “derretida” e uma das mais famosas, a Bourguignonne, feita com carne frita em óleo e acompanhada de vários molhos, não tem nada de fondue, mas recebe esse nome porque envolve o mesmo ritual dos comensais em volta de um caquelon (panela para fondue). A raclette, outra iguaria típica agora também globalizada, é o nome do queijo fundido que, na raclonette (aparelho específico onde o queijo é derretido), adquire maior cremosidade pela ação do calor e acompanha batatas cozidas com casca e pepinos em conserva. As frutas suíças unem, do ponto de vista gastronômico, todo o país. Seja qual for a região, morangos, framboesas, amoras e mirtilos são a base de saborosas tortas. E os morangos a la Dôle (marinados no vinho Dôle) são uma marca registrada da Suíça. Para esta receita, é usado Dôle tinto e seco, parceiro perfeito dos morangos.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Aspectos Economicos da Angola

A economia de Angola foi bastante afetada pela guerra civil que durou quase trinta anos, colocando o país juntamente com Guiné-Bissau entre os mais pobres do planeta. Todavia, Angola apresenta boas taxas de crescimento apoiadas principalmente pelas suas exportações de petróleo. As jazidas de petróleo estão localizadas em quase toda a extensão da sua costa marítima.Setor primário

Agricultura
Ja teve o
café como seu principal cultivo. Seguem-se-lhe cana-de-açúcar, sisal, milho, óleo de coco e amendoim. Entre as culturas comerciais, destacam-se o algodão, o fumo e a borracha. A produção de batata, arroz, cacau e banana é relativamente importante. Os maiores rebanhos são o bovino, o caprino e o suíno. Toda esta capacidade de produção perdeu-se durante o período da guerra civil, mas o país vai recuperando paulatinamente essas produções agora que foi alcançada a paz.

Mineração
Angola é rica em minerais, especialmente
diamantes, petróleo e minério de ferro; possui também jazidas de cobre, manganês, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina. As minas de diamante estão localizadas perto de Dundo, na província da Lunda Norte. Importantes jazidas de petróleo foram descobertas em 1966, ao largo de Cabinda, assegurando ao país a auto-suficiência. Em 1975 foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia.

Setor secundário

Indústria
As principais indústrias do território são as de beneficiamento de oleaginosas, cereais, carnes, algodão e fumo. Merece destaque, também, a produção de
açúcar, cerveja, cimento, e madeira, além do refino de petróleo. Entre as indústrias destacam-se as de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço. O parque fabril é alimentado por cinco usinas hidroelétricas, que dispõem de um potencial energético superior ao consumo.

Setor terciário

Transporte
O sistema ferroviário de Angola compõe-se de cinco linhas que ligam o litoral ao interior. A mais importante delas é o caminho de ferro de Benguela, que faz a conexão com as linhas de Catanga, na fronteira com a República Democrática do Congo. A rede rodoviária, em sua maioria constituída de estradas de segunda classe, liga as principais cidades. Os portos mais movimentados são os de Luanda, Benguela, Lobito, Namibe e Cabinda. O aeroporto de Luanda é o centro de linhas aéreas que põem o país em contacto com outras cidades africanas, européias e do resto do mundo.

Construção Civil
Após décadas de guerra, Angola teve sua infra-estrutura bastante danificada. Com a chegada da paz e as divisas provenientes da descoberta do petróleo, o setor da construção civil tem experimentado um grande crescimento. O setor é atualmente responsável por 29% dos investimentos externos no país, segundo a Agência Nacional para o Investimento Privado crescimento do setor pode ser observado tanto na reconstrução da infra-estrutura nacional como no setor imobiliário que sofre um grande deficit. Importantes construturas e incorporadoras estrangeiras tem se instalado no país, como destaque para as portuguesas Mota-Engil e Soares da Costa e para as Brasileiras Odebrecht, Camargo Corrêa, Genea Angola, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez.

Aspectos Economicos da Suiça

A economia da Suíça é uma próspera e estável economia de mercado, moderna, com um Produto Interno Bruto per capita maior do que o das grandes economias da Europa ocidental.
A economia suíça beneficia-se de um setor de serviços altamente desenvolvido, liderado pelos serviços financeiros, e de uma indústria especializada, de alta tecnologia.
A Suíça é membro da Associação Européia de Livre Comércio mas não faz parte da União Europeia. Nos últimos anos, os suíços têm procurado ajustar as suas práticas económicas às da UE, embora o país não pretenda ser membro pleno da UE a curto prazo. Berna e Bruxelas assinaram acordos de liberalização comercial em 1999. Estão igualmente a ser discutidas outras áreas de cooperação.

Serviços financeiros
A Suíça é a principal praça financeira para a gestão de fortunas. Por manter apreciada, historicamente, a moeda local (franco suíço) e por conservar um elevado grau de sigilo bancário, o país é um porto seguro para investidores interessados em proteger informações sobre a origem dos seus capitais. Em 2009, foi classificada como paraíso fiscal, pela OCDE.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Aspectos Demograficos da Suiça

A Suíça tinha, em 2006, 7 523 934 habitantes, o que corresponde a uma densidade populacional de 181,39 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente, de 9,71%o e 8,49%o. A esperança média de vida é de 80,51 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,932 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,927 (2001). Estima-se que, em 2025, a população seja de 7 359 000 habitantes. As principais religiões são o catolicismo (46%), o protestantismo (40%) e o islamismo (2%). A Suíça tem três grandes grupos linguísticos, o alemão a norte, ao centro e a este, o francês a oeste e o italiano a sul. Dois terços da população falam alemão. As línguas oficiais são o francês, o alemão e o italiano. Existe ainda uma quarta língua oficial, o romanche, falada por 1% da população.